quarta-feira, setembro 06, 2006

Mais que mais ou menos




Para espantar a calma e acelerar o tempo desta vida (ainda) insular ando de livro para livro, de filme para filme, de conversa para conversa. As últimas vou poupar-vos, não porque sejam secretas ou especialmente desinteressantes mas porque tenho mais que fazer que transcrevê-las. Assim fica aqui o ultimo livro que li e o último filme que vi (com pipocas e tudo).
“A Instrumentalina” é um conto de trinta e tal páginas da Lídia Jorge que fala de infância, das suas recordações e de um reencontro com elas muitos anos depois. Simples e bem escrito, não sendo nenhuma obra prima, mas tocante em algumas passagens. Bom para ler num bocadinho de tarde ensolarada de esplanada.
“O Capuchinho Vermelho” é um filme que, não sendo hilariante, como esperava (as expectativas é que por vezes lixam tudo!) é bem construído contando a história clássica como se tivesse sido acabada de inventar no século XXI, o que envolve mistério, acção, intriga, polícia, total reconversão dos papeis sociais tradicionais, enfim só falta o sexo mas ainda não foi desta, se bem que há um je ne sais quoi de flirt entre a Capuchinho e o “doce” coelhinho mas, como é uma perversão, os guionistas detiveram-se no “maiores de 4” e controlaram-se.

1 comentário:

Luis F. Cristóvão disse...

obrigado pela visita!

felizmente entrei em hora calma por aqui, estava com medo de me picar ;)

beijinhos*