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Depois de dez anos e de dez minutos de conversa, ele diz-me, surpreendido, que estou igual. Não lhe posso dizer que não é verdade, seria explicar-lhe percursos sinuosos cá dentro e para isso gastaria, previamente, fortunas em psicoterapia. Então sorrio, mostrando, orgulhosa, recentes rugas de expressão. Tomo a afirmação como um cumprimento e agradeço não podendo, contudo – porque sabemos, há coisas que nunca mudam – retribuir.
1 comentário:
Pois é, nem todos envelhecemos bem (por dentro, por fora, enfim...) :))))))))
Jinhos.
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