quarta-feira, maio 06, 2009

Deus, ao que parece, está em todo o lado

As conversas sobre religião interessam-me. Quando são conversas, claro. A maioria são puras declarações de valores ocos, de aparência, de fanatismo mecanizado, de ignorância confundida com fé ou de ateísmo pseudo-intelectual. Um destes dias tive uma dessas conversas, acerca do budismo, de onde vem, a moda que impôs e para onde vai. Lembrei-me que o Pedro Mexia tinha escrito isto algures e eu não pude deixar de concordar:

"O budismo ensina que a felicidade consiste no desapego dos sentidos e das emoções. Tenho uma vaga simpatia pelo budismo, como toda a gente, mas detesto esse conceito. A felicidade (whatever that means) passa obrigatoriamente pelo apego aos sentidos e às emoções. Já lá estive e garanto."

1 comentário:

Joana disse...

A mim não me interessa nada esse tipo de conversa.

A religião para mim é do mesmo foro que como uma série de outras coisas íntimas e pessoais, dificilmente pregáveis, imponíveis e transmissíveis. Não há cá conversas sobre religiões, regimes alimentares e sexualidade. É-se o que se é e pronto. Quem gosta, respeita, quem não... bateu à porta errada! :P

Com tanta coisa da bola e da política e da tão falada - ehehehe! - para conversar, valha-me Deus...

Jinhos.