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A minha ilha é um arquipélago, não pela mania das grandezas mas pelo vício da divagação.
A minha ilha é rodeada de terra: nela posso mergulhar, respirar os meus sonhos e, quando sufoco, enterrar lá fora os pesadelos.
A minha ilha é habitada, mesmo quando viajo, o Sol amanhece, a Lua permanece e o tempo já não prende o quotidiano.
A minha ilha tem abecedários entre as quatro letras, rima algumas vezes sem querer e troça frequentemente da sintaxe.
A minha ilha não é só minha, nem sei se a dei, sei que há quem a tenha no mapa, fica algures entre o carinho e a tristeza mas não posso precisar as coordenadas.
2 comentários:
Uaaaaaaaaaauuuuu!!!
:**
Oki, agora que já tenho palavras, cá vai: isto é lindo!!! (E eu não gosto nada de ilhas, atenção!) Grande começo de ano! Isto promete... ;)
Jinhos.
(O teu último parágrafo... ai, ai, lindo!)
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