terça-feira, fevereiro 27, 2007

o que mudou e o que não mudou


Regresso definitivamente a Lisboa na sexta dia 2. Nem estou ainda a acreditar. Embora vá lá uma vez por mês sinto, agora no regresso, que chego a uma cidade um pouco mudada. Há mais uma ou outra radial, mais um ou outro centro comercial, pode-se falar ao telemóvel no metro, a programação dos centros de cultura está cada vez pior, o Saldanha está um caos, há túneis a postos para serem inaugurados (talvez antes das eleições antecipadas), há tapumes a retirar e a colocar em outro lado, aleatoriamente, há outros percursos, há, por fim, uma casa restaurada para chegar ao fim do dia.
Sei que eu chego também diferente, com as mesmas manias e teimosias, com mais cabelos brancos, mais remendos e muitos sorrisos, de alguns que por aqui encontrei, guardados nas duas imensas malas. Dois anos foram um ápice de felicidade e de problemas, de dificuldades e de golpes de sorte, de radicais afastamentos e de surpreendentes aproximações, de esforço intenso e de preguiça acumulada ao sol num destes prados verdes. Levo numa mão este mar intenso, imenso, indomável e na outra o optimismo e a esperança de sempre.

8 comentários:

Urso Polar disse...

E cá estamos para te receber. Lá arranjaremos tempo para uns jantares, umas conversas, uns filmes, porque no fundo, agora somos vizinhos.

Nanny disse...

É já depois de amanhã!
Cá te esperamos de braços abertos!!!

(não sei que têm os teus textos que nunca os visualizo completos... outras vezes são os títulos que desaparecem... que coisa!)

Beijoca da gata

Anónimo disse...

Que sejas bem regressada.

lifeyes disse...

Bem vindo à cidade maravilha :P

Nanny disse...

Benvinda Ouricita!

Que dia feio o de hoje... mas ontem esteve bonito!

Beijoca da gata
(e conta novidades da mudança)

Maria disse...

Ai, ouriça,

nunca mais te vi no meu cantinho...


miss you***

Nanny disse...

Ai ai,ai ai,ai ai!

Ouricitaaaaaa!!!

Cadê tu????

(missing in action?)

Beijoca da gata e dá notícias!

Anónimo disse...

Vá lá...
Estou cheio de saudades de te ler.
Escreve depressa senão qualquer dia tens-me para aqui a lamentar-me que "a nossa relação já não é o que era... já não conversamos..."
Beijo grande.


(Ah, e bem - muito bem - escreves tu. Eu sou um aprendiz com muitas falhas.)