Regresso definitivamente a Lisboa na sexta dia 2. Nem estou ainda a acreditar. Embora vá lá uma vez por mês sinto, agora no regresso, que chego a uma cidade um pouco mudada. Há mais uma ou outra radial, mais um ou outro centro comercial, pode-se falar ao telemóvel no metro, a programação dos centros de cultura está cada vez pior, o Saldanha está um caos, há túneis a postos para serem inaugurados (talvez antes das eleições antecipadas), há tapumes a retirar e a colocar em outro lado, aleatoriamente, há outros percursos, há, por fim, uma casa restaurada para chegar ao fim do dia.
Sei que eu chego também diferente, com as mesmas manias e teimosias, com mais cabelos brancos, mais remendos e muitos sorrisos, de alguns que por aqui encontrei, guardados nas duas imensas malas. Dois anos foram um ápice de felicidade e de problemas, de dificuldades e de golpes de sorte, de radicais afastamentos e de surpreendentes aproximações, de esforço intenso e de preguiça acumulada ao sol num destes prados verdes. Levo numa mão este mar intenso, imenso, indomável e na outra o optimismo e a esperança de sempre.
Sei que eu chego também diferente, com as mesmas manias e teimosias, com mais cabelos brancos, mais remendos e muitos sorrisos, de alguns que por aqui encontrei, guardados nas duas imensas malas. Dois anos foram um ápice de felicidade e de problemas, de dificuldades e de golpes de sorte, de radicais afastamentos e de surpreendentes aproximações, de esforço intenso e de preguiça acumulada ao sol num destes prados verdes. Levo numa mão este mar intenso, imenso, indomável e na outra o optimismo e a esperança de sempre.