Tinha cinco anos e voava no meu baloiço privado, preso a uma ameixoeira que ainda resiste à minha família. Nada de desportos radicais, desde sempre. Só o balanço frenético do baloiço e ladeiras de triciclo iludiam o meu controlo sobre a lei da gravidade. A corda rebentou, ele capotou numa curva. Vinte nódoas negras, cimento dentro dos joelhos, galo no alto da cabeça, costuras no cotovelo. Lição aprendida: há que insistir no balançar e na velocidade, agora também aplicada em subidas, e a certeza que o controlo sobre todas as leis da natureza é pura ilusão.
segunda-feira, agosto 30, 2010
Porque volto sempre aos lugares onde fui feliz
quarta-feira, agosto 25, 2010
Excesso de informação
Mônica
Na verdade, seu guarda-roupa mudou muito, ainda que continue uma predileção pelo vermelho. Ainda é um pouco dentucinha, mas deixou de ser baixinha e gorducha faz muito tempo
Cebola (inha)
Hoje em dia não troca mais os "erres" pelos "eles" desde que tratou sua dislalia com uma fonoaudióloga, mas quando está nervoso acaba dando pequenos "escolegões".
Cascão
Cascão embora continue não gostando da idéia, agora toma banho de vez em quando.(...) turma foi fazendo sua cabeça e com o tempo ele adotou esse costume "bizarro" que toda humanidade tem chamado "banho".
Apesar do choque retirei toda esta informação daqui. Onde está o coelho-arma-de-arremesso? O crescimento, a pressão social trouxeram a elegância, a terapia da fala e o banho.
Na verdade, seu guarda-roupa mudou muito, ainda que continue uma predileção pelo vermelho. Ainda é um pouco dentucinha, mas deixou de ser baixinha e gorducha faz muito tempo
Cebola (inha)
Hoje em dia não troca mais os "erres" pelos "eles" desde que tratou sua dislalia com uma fonoaudióloga, mas quando está nervoso acaba dando pequenos "escolegões".
Cascão
Cascão embora continue não gostando da idéia, agora toma banho de vez em quando.(...) turma foi fazendo sua cabeça e com o tempo ele adotou esse costume "bizarro" que toda humanidade tem chamado "banho".
Apesar do choque retirei toda esta informação daqui. Onde está o coelho-arma-de-arremesso? O crescimento, a pressão social trouxeram a elegância, a terapia da fala e o banho.
E o tio Patinhas? Estará nos cuidados paliativos de um qualquer hospital público? Os irmãos Metralha? Com pulseira electrónica em casa a ver o programa da Júlia Pinheiro ou reabilitados a trabalhar nas obras? Os gémeos Huguinho, Zezinho e Luisinho? Vingaram na vida, são hippies ou yuppies? Moram nos subúrbios? Ainda se falam? Descobriram a droga relaxante que lhes acabava com a hiperactividade?
Sinceramente...
...julguei-me tantas vezes isolada quando reflectia sobre a moda da" sinceridade" e a desculpa do "sermos fiéis a nós próprios". As palavras dilacerantes e egoístas são distribuidas com ligeireza acompanhadas dum prévio, supostamente afirmativo e honroso, "eu vou ser sincero" ou "salvo o devido respeito". Mais um alerta à Humanidade até porque lá diz o sábio povão "quem diz o que quer ouve o que não quer"!
quinta-feira, agosto 19, 2010
Um dia vamos todos ter graus mínimos de literacia. Hoje ainda não é o dia.
É certo que cada vez dou menos importância ao passado (visto que dava excessiva), é certo que não podemos saber tudo, é certo também que alguns estudos cientificos têm resultados manipulados, é certo que se trata do maravilhoso universo dos E.U.A. real que nos alimenta a tendência para estereotipar. Contudo aqui fica
O problema é que alguém um destes dias se vai lembrar que seria interessante fazer um destes, igualzinho, ao universo escolar português.
quarta-feira, agosto 11, 2010
Este ano não me deixaram entrar na silly season...
segunda-feira, agosto 02, 2010
Na ponta da língua
Como desculpa para não ler o que realmente preciso ando fascinada pelo Churchill, redescobri-o por acaso numa biografia emprestada e no maravilhoso Google. Vejam o que encontrei nas minhas buscas:
Telegramas trocados entre Bernard Shaw e Churchill.
Convite de Bernard Shaw a Churchill:
"Tenho o prazer e a honra de convidar Sua Excelência Primeiro-Ministro para a apresentação da minha peça "Pigmaleão". Venha e traga um amigo, se tiver." Bernard Shaw
Resposta de Churchill a Bernard Shaw:
Telegramas trocados entre Bernard Shaw e Churchill.
Convite de Bernard Shaw a Churchill:
"Tenho o prazer e a honra de convidar Sua Excelência Primeiro-Ministro para a apresentação da minha peça "Pigmaleão". Venha e traga um amigo, se tiver." Bernard Shaw
Resposta de Churchill a Bernard Shaw:
"Agradeço ilustre escritor honroso convite. Infelizmente não poderei comparecer na primeira apresentação. Irei à segunda, se houver." Winston Churchill
O General Montgomery estava a ser homenageado, depois de vencer Rommel numa batalha em África, na IIª Guerra Mundial. Discurso do General Montgomery:
"Não fumo, não bebo, não prevarico e sou herói"
Churchill ouviu o discurso pela rádio acompanhado dos seus assessores e retorquiu:
"Eu fumo, bebo, prevarico e sou o chefe dele."
Debate no Parlamento inglês. Tudo aconteceu num dos discursos inflamados de Churchill, em que a dado momento foi interrompido por uma deputada da oposição. Todos sabiam que Churchill não gostava de ser interrompido, mas foi dada a palavra a uma deputada que aproveitou para dizer em voz alta e bom som:
"Sr. Ministro, se V. Exa. fosse o meu marido, punha-lhe veneno no chá!"
Churchill, com muita calma, tirou os óculos e, depois de uns minutos de silêncio em que todos estavam à espera da resposta, exclamou:
"E se eu fosse o seu marido, tomava-o."
O General Montgomery estava a ser homenageado, depois de vencer Rommel numa batalha em África, na IIª Guerra Mundial. Discurso do General Montgomery:
"Não fumo, não bebo, não prevarico e sou herói"
Churchill ouviu o discurso pela rádio acompanhado dos seus assessores e retorquiu:
"Eu fumo, bebo, prevarico e sou o chefe dele."
Debate no Parlamento inglês. Tudo aconteceu num dos discursos inflamados de Churchill, em que a dado momento foi interrompido por uma deputada da oposição. Todos sabiam que Churchill não gostava de ser interrompido, mas foi dada a palavra a uma deputada que aproveitou para dizer em voz alta e bom som:
"Sr. Ministro, se V. Exa. fosse o meu marido, punha-lhe veneno no chá!"
Churchill, com muita calma, tirou os óculos e, depois de uns minutos de silêncio em que todos estavam à espera da resposta, exclamou:
"E se eu fosse o seu marido, tomava-o."
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