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A porta fecha-se pesada. Rápido escadaria abaixo. Abre-se fôlego para a rua. Andar, andar, andar, andar, andar. Lá dentro ficou tudo . Ele, o futuro ficcionado, as promessas, as mentiras, o medo. Trouxe ainda, no bolso direito, a chave, no esquerdo uma enorme esperança e nas mãos mudas, geladas, as memórias felizes do por vir.