Vão-se os dedos ficam os anéis.
segunda-feira, agosto 31, 2009
quarta-feira, agosto 26, 2009
terça-feira, agosto 25, 2009
segunda-feira, agosto 24, 2009
Saudades pós traumáticas
... dos dias azuis e verdes no meio do atlântico, das vacas pastando nas curvas do asfalto e dos estereótipos deitados por terra.
Faz dois anos e meio que regressei.
Não há férias como estas!
As minhas resoluções de ano novo foram várias, mais que muitas, imensas, tantas que até agora talvez só tenha conseguido cumprir umas três (e já só faltam quatro meses). Uma delas foi ceder à pressão social e passar férias no verão e no Algarve, felizmente que não as gastei todas porque aí sim seria um drama. Rumei a sul em Junho, voltei e, não contente, repeti, dose menor, em Agosto. O Algarve é lindo sobretudo se estivermos no areal voltados para o mar e na Via do Infante olhando para as serenas serras a norte (Monchique, Espinhaço de Cão e Caldeirão). Aquela faixa mediana de veraneio onde tudo (não) se passa deixo-a aos nórdicos sedentos de álcool e movida e às famílias nortenhas numerosas com algum grau de surdez (dado os decibéis produzidos enquanto dialogam) sedentas, por sua vez, de frango da Guia, de condomínios com tanques de cloro, azulejos e elevador e de feiras de artesanato com produtos típicos da TV Shop. Há os oásis e eu estive em três diferentes, onde só se ouvem os grilos, o mar, o vento suave de sul na pele enquanto lemos devagar, onde navegamos com pescadores para a praia, onde cheira a figos e se apanham das árvores amêndoas envolvidas em pequenos cobertores. Há assim estes oásis onde praticamente me barriquei. Para o ano, estou certa, vou também ser feliz ... só que em outro lugar.
quarta-feira, agosto 12, 2009
terça-feira, agosto 04, 2009
Ele está em todo o lado
Atravessando Lisboa de carro perto das 23h numa destas noites. Na grande avenida um veículo preto, luzes apagadas. Eu, cidadã consciente e amiga, faço um sinalzito de luzes e uns movimentos característicos com as mãos que avisam o senhor condutor apagado. Ultrapasso-o calmamente já reparando em qualquer outra coisa. No primeiro semáforo paramos lado a lado. De soslaio reparo que o senhor condutor apagado – aprumado e com idade para ser meu pai - já estava aceso e, por via disso, fazia só para mim qualquer engenhosa coisa com os lábios e a língua, conjugadamente. Diz que é uma sociedade iminentemente sexual. A Marta Crawford e o J. Machado Vaz agora são os que explicam. Eu cá limito-me a ficar um nadita nauseada.
segunda-feira, agosto 03, 2009
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