Na paragem de autocarro conversavam os três animadamente. Adolescentes, gorro até ao queixo, calças até ao sub solo e muitos "tipo", "iá" e "tás a ver". Ouvindo com mais atenção apercebi-me que um contava a conversa recente que tinha tido com o pai, que o pressionara para uma opção. Ele dissera que não sabia, que "tipo", quer aprender, sim, mas tudo, todas as coisas, o máximo que puder. O pai não compreendia, insistiu que o filho tinha se ser alguma coisa e ele, incompreendido, explicava aos amigos que para ser isso tinha de aprender muitas coisas sobre tudo. Apesar do meu coração de 160g (ecocardiograma dixit) ter ficado cheio de esperança, constatei que este país não é para Homens do Renascimento.
2 comentários:
Absolutamente de acordo.
:(
Jinhos.
Um dia quem sabe a minha irmã ou o P..., e todos os jovens como eles, irão mostrar que afinal os homens do renascimento têm um lugar...
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