Ouvi várias vezes que palavras lidas não servem de nada, são refúgios, vazios e desculpas para preencherem ineficácias, são inutilidades, excessos, tiques de intelectualidade, ímanes de bocejos. Ler muito não havia ou haverá de fazer grande bem, sobretudo se o considerarmos oposto de “viver a vida”. Ler assim, dizem, condena a desaires recorrentes, escolhas erradas, rótulos inaceitáveis, absentismo de afectos, ausência de sociabilidade. A mim, que pouco mais sei da vida do que o que os livros me vão ensinando, cabe comunicar que, além de praticamente ausência de dioptrias até aos 36, eles deixam-me que construa divertidos puzzles de ficção e de realidade, dão-me que pensar e outros poderes extraordinários - desconhecidos do empirismo fundamentalista do século XXI - que serão, a seu tempo, revelados à Humanidade.
1 comentário:
Fico à espera. :)))))))
Jinhos.
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