Tenho conversado muito. Dito e ouvido muitas palavras. Descanso agora um pouco, boca e ouvidos dormentes, sorriso aberto. Isto de contar e ouvir histórias pode ser tão cansativo como limpar minuciosamente as flores de plástico que a minha avó insistia em espalhar pela sua casa. Pode ser desgastante como ouvir o Pablo e a Carminho num sonho que até aí estava a ir muito bem. Pode ser revigorante como um mergulho ao largo de Sesimbra e descobrir que naquelas águas existem maravilhas, não só suburbanos domingueiros.
Agora escrevo de novo por aqui tentando que os meus dedos malabaristas não resistam a este circo excêntrico que é, por estes dias, o meu teclado.
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