Ontem voltei ao teatro D.Maria II para ver o Azul Longe nas Colinas. Já conhecia o autor do texto,D. Potter (penso que não aparentado com o H.Potter, embora saiba também fazer magia com as palavras), mas confesso que fiquei surpreendida pela simplicidade, pela interpretação, pela encenação. No caminho para casa, cansada mas reconfortada, fui pensando no momento em que perdi a minha ingenuidade (não o consegui localizar... assustador) e nos dias da minha vida que vão correndo, recheados de momentos não muito diferentes do recreio do colégio que frequentei na primeira classe: as Anas (Sofia e Rita) nunca me queriam emprestar as bonecas loiras e sorridentes e os mil acessórios só porque eu era a melhor aluna da turma e jogava, na perfeição, ao berlinde com o André Pina.
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