Pensamentos que me assolaram e episódios bizarros da semana passada:
Finalmente o Santana Lopes disse alguma coisa de jeito (só direi isto uma única vez), passo a citar”Oh minha senhora o país está doido!”
Vi a reportagem na SIC sobre os monges da Cartuxa, “O elogio da solidão”, e surpreendentemente, confesso, fiquei com muita pena de não ter nascido com aquela vocação quase eremita que lhes dá tanta felicidade;
Que o Plano Tecnológico deve dar um novo passo (e rápido) para dotar equipas de árbitros do futebol da 1ª Liga de tecnologia de ponta, infalível para que a comunicação nunca falhe (Se o Santana ainda fosse Primeiro Ministro (arghhh!!!) era para ontem!);
Que a chuva de Outono (que saudades!) sabe bem, tão bem em casa com janelas grandes, de sofá, almofadas, Expresso e uns cubinhos de chocolate.
No domingo pela manhã enfiei-me num famoso Centro Comercial para resolver as trinta coisas que tinho deixado acumular nos últimos tempos. Fiquei deprimida: numa uma hora e meia presenciei três discussões audíveis, duras, de casais desavindos, uma das quais ao telefone, pelos seguintes motivos:
- a Sandra (do outro lado do telefone) foi sair com o Não-Sei-Quantos que provocou uma fúria gigantesca no Não-Sei-Quantos II, por enquanto o seu namorado oficial;
- Um casal discutia numa sapataria. A filha chorava de birra. Motivo: as botas que a menina gostava estavam esgotadas e o pai arranjou outras como alternativa melhores, mais funcionais e igualmente caras. A mãe achava inadmissível levar umas botas contra a vontade da filha. O tom da discussão cresceu ao ritmo do choro da criança.
- O terceiro Não-Sei-Quantos dizia, repetidamente e num tom descontrolado, à mulher amuada, que fingia ignorá-lo enquanto via expositores de cds, para não estar armada em parva, que já o conhecia e era assim e pronto (seja lá o que “era assim” fosse).
Finalmente o Santana Lopes disse alguma coisa de jeito (só direi isto uma única vez), passo a citar”Oh minha senhora o país está doido!”
Vi a reportagem na SIC sobre os monges da Cartuxa, “O elogio da solidão”, e surpreendentemente, confesso, fiquei com muita pena de não ter nascido com aquela vocação quase eremita que lhes dá tanta felicidade;
Que o Plano Tecnológico deve dar um novo passo (e rápido) para dotar equipas de árbitros do futebol da 1ª Liga de tecnologia de ponta, infalível para que a comunicação nunca falhe (Se o Santana ainda fosse Primeiro Ministro (arghhh!!!) era para ontem!);
Que a chuva de Outono (que saudades!) sabe bem, tão bem em casa com janelas grandes, de sofá, almofadas, Expresso e uns cubinhos de chocolate.
No domingo pela manhã enfiei-me num famoso Centro Comercial para resolver as trinta coisas que tinho deixado acumular nos últimos tempos. Fiquei deprimida: numa uma hora e meia presenciei três discussões audíveis, duras, de casais desavindos, uma das quais ao telefone, pelos seguintes motivos:
- a Sandra (do outro lado do telefone) foi sair com o Não-Sei-Quantos que provocou uma fúria gigantesca no Não-Sei-Quantos II, por enquanto o seu namorado oficial;
- Um casal discutia numa sapataria. A filha chorava de birra. Motivo: as botas que a menina gostava estavam esgotadas e o pai arranjou outras como alternativa melhores, mais funcionais e igualmente caras. A mãe achava inadmissível levar umas botas contra a vontade da filha. O tom da discussão cresceu ao ritmo do choro da criança.
- O terceiro Não-Sei-Quantos dizia, repetidamente e num tom descontrolado, à mulher amuada, que fingia ignorá-lo enquanto via expositores de cds, para não estar armada em parva, que já o conhecia e era assim e pronto (seja lá o que “era assim” fosse).
Saí deprimida, com vontade de ficar solteira para o resto de toda a minha sã vida e a pensar naquela sábia frase (nunca pensei dizer isto) do Santana Lopes. Irra!
5 comentários:
Chuva de Outono com janelas grandes é fantástica. Passei parte da manhã de sábado a contemplá-la, mas sem chocolate e numa leitura tardia da Visão :-)
Ah... com pérolas dessas no Centro Comercial compreende-se a vontade de emular os monges da Cartuxa. Na próxima vez tenta reparar naqueles casais que não dão nas vistas, que passeiam lado a lado, de mão dada, com ar tranquilo. Vais ver que há gente feliz de todas as idades. Que ainda há esperança para os não monges.
Sem dúvida alguma que o Santana teve um ataque de lucidez!
Anda mesmo tudo doido...
essa frase do Santana parece aquela do Cego que de repente começou a gritar que conseguia mas, afinal, era mentira...
Não era preciso abusar,Ouriço
;p
Quando achamos que Santana Lopes teve um momento de lucidez, está mesmo tudo doido. Quando somos levados para um Centro Comercial (que não as Amoreiras) num fim de semana, está tudo doido.
Quando chove e ficamos em casa a ler (tudo menos o Expresso, esse pasquim sem jeito, Ouriço), ver tv ou qualquer coisa do género, com uns quadradinhos de chocolate... está tudo bem.
Beijinhos.
Podem não ser tão famosos... é certo que não são emitidos em horário nobre no primeiro canal da TV pública... e, lamentavelmente, ainda não foram parodiados pelos gatos... no entanto, os teus comentários semanais são indubitavelmente muito mais interessantes que os do professor!! :D
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