quinta-feira, janeiro 18, 2007

Lutando contra moinhos de vento

Acho que ainda não contei aqui esta.

Cenário: eu e uma testemunha, ainda viva, na Livraria Bertrand na grande superfície (sim, porque há!) de Ponta Delgada.

Eu: Boa noite, gostaria de saber se já chegou a nova edição do D. Quixote.
A empregada (ar perplexo e tom rígido): Sim, mas qual é o livro?
Eu: D. Quixote, aquela edição encadernada.
A empregada (ar mais perplexo, tom superior e já impaciente): Sim, está bem. Isso é a editora, eu quero saber é o nome do livro!

Claro que explicar que obra é e quem foi o Cervantes a uma senhora que trabalha naquela livraria pareceu-me pouco adequado. Disse-lhe que não sabia o título e saí de imediato com dúvidas entre o rir, o chorar e o... insultar. Até hoje ainda não me consegui decidir.

6 comentários:

Rafeiro Perfumado disse...

Já comprei um livro nessa loja. Essa jove devia estar de folga...

Maria disse...

Ele há com cada trol :)))))

Ri-te pá! Se fores chorar por cada anormal que há neste mundo ficavas seca.

beijo

Anónimo disse...

Ela não faz uma horinhas a vender iogurtes frescos (por oposição a naturais)?

Anónimo disse...

Ja tinha comentado aqui mas por magia (ou não) o meu magnífico comentário não aparece.

É o humor açoriano!!!!

A insularidade produz esses fenómenos naturais. Há uma consanguinidade genética!!!

Luis F. Cristóvão disse...

mas mesmo assim ainda existem livrarias de qualidade... por exemplo, em torres vedras, a livrododia... www.livrododia.com.pt tens que experimentar para ver ;)

Nanny disse...

O ano passado, no dia dos meus anos, fui jantar com um amigo (bem colorido) e antes de ir para o restaurante decidimos tomar um copo (mas porque te conto eu estas coisas?), devias ver a cara da rapariguinha do bar quando, às 7 e tal da tarde, lhe pedi um Porto seco...
parecia que tinha visto o Zorze!!!!! perguntou 2 vezes: O QUÊ?