quarta-feira, maio 16, 2012

A vida é como a queremos ver

                          (Varsóvia, 1946)

Costumo ler a mini crónica diária do Miguel Esteves Cardoso no Público. Ser fã do MEC é um vírus muito comum na minha geração ávida da Kapa e d'O Independente. Ser fã do MEC não implicava necessariamente conhecer “os clássicos” – embora ele lhes faça referências mais ou menos subtis. Bastava somente gostar de ler aguçando em, simultâneo, o amor, o humor e a irreverência. Dizia, costumo lê-lo  também agora. Há quem afirme que está acabado, que escreve sobre futilidades, culinária, jardinagem, episódios domésticos, o tempo ou a relação com a mulher. Eu vejo um homem inteligente, enorme, ainda a cheirar a gin, que percebeu onde está a felicidade, que sabe que – como termina hoje a sua crónica – alcançar e amar estão irremediavelmente interligados.

1 comentário:

JJ disse...

E pronto, um post desarmante.


Ia contradizer-te, mas ganhaste. ( Não que te tivesse deixado - eu não queria -, mas porque vejo o mesmo que tu. Hélas!)

;)

Beijinhos.