(Varsóvia, 1946)
Costumo ler a mini crónica diária do Miguel Esteves Cardoso no Público. Ser fã do MEC é um vírus muito comum na minha geração ávida da Kapa e d'O Independente. Ser fã do MEC não implicava necessariamente conhecer “os clássicos” – embora ele lhes faça referências mais ou menos subtis. Bastava somente gostar de ler aguçando em, simultâneo, o amor, o humor e a irreverência. Dizia, costumo lê-lo também agora. Há quem afirme que está acabado, que escreve sobre futilidades, culinária, jardinagem, episódios domésticos, o tempo ou a relação com a mulher. Eu vejo um homem inteligente, enorme, ainda a cheirar a gin, que percebeu onde está a felicidade, que sabe que – como termina hoje a sua crónica – alcançar e amar estão irremediavelmente interligados.
1 comentário:
E pronto, um post desarmante.
Ia contradizer-te, mas ganhaste. ( Não que te tivesse deixado - eu não queria -, mas porque vejo o mesmo que tu. Hélas!)
;)
Beijinhos.
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