Um Dezembro boquiaberta. Inundada de queixumes egoístas e vidas vazias, inúteis porque o sentido perdeu-se em sonhos fúteis. Um Dezembro de compras, de trânsito, de compulsão. Um Dezembro de panfletos egoístas distribuídos a cada esquina. Em fundo, quase em surdina, algum americano, muito famoso, canta uma música natalícia. Um mês de partidas esperançosas e de chegadas previstas, de encontros oficiais e de desencontros oficiosos. Um Dezembro que me petrifica na presença de uma página em branco, a angústia da escolha da primeira palavra para uma nova, longa e atribulada história à qual não posso negar um final feliz.
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