quinta-feira, julho 14, 2011

ADN

Há uns anos descobri que era crescida quando num aniversário infantil, no princípio de uma história que ia contar à pequenada, me perguntaram de quem eu era mãe. Não exerci qualquer admoestação sobre o pequenote mas tenho a certeza que a história saiu menos inspirada. Recentemente convivo mais com uns primos juniores, um mini grupo dinâmico e divertido entre os 2 e os 4 anos. Depressa percebi que me tomam como igual, diluem, como eu, as grandes barreiras cronológicas e não estranham esta Gulliver que os faz rir. Temo que quando crescerem alguém lhes perguntará, nas mesmas circunstâncias, de quem são mães e pais. Adivinha-se indignação, prova de que o ADN não engana.

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