Ontem, descansando um pouco nesta época em que sinto que não tenho mesmo mãos a medir, fiz um zapping mais demorado por quase todos os canais. Parei numa entrevista com a Ingrid Betancourt que contava, em versão compacta e retocada, a sua experiência de prisioneira na selva, sob o gume das FARC. Ela chegou a um desespero tal que se perguntou afinal que pessoa queria ser. Definiu-a, sem grandes ambições, e transformou-se nessa mesma pessoa que sempre estivera ali dentro, sobreviveu-se. Esqueçamos assim os modelos, as pressões sociais, os equívocos. Devemos ser quem queremos, deixar que essa ambição se torne rotina, que essa rotina, por fim, seja cada um de nós.
2 comentários:
Nem mais.
(E o gume das FARC anda aí na América do Sul mas também, aqui onde quer que cada um esteja na vida... Não há quem não se encontre com ele, o gume, e como a IB consigo próprio, alguma vez. ;)
Jinhos.
O que eu gostava...
Beijoca e aproveita o fim se demana que é grande :-)
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