Atravessando Lisboa de carro perto das 23h numa destas noites. Na grande avenida um veículo preto, luzes apagadas. Eu, cidadã consciente e amiga, faço um sinalzito de luzes e uns movimentos característicos com as mãos que avisam o senhor condutor apagado. Ultrapasso-o calmamente já reparando em qualquer outra coisa. No primeiro semáforo paramos lado a lado. De soslaio reparo que o senhor condutor apagado – aprumado e com idade para ser meu pai - já estava aceso e, por via disso, fazia só para mim qualquer engenhosa coisa com os lábios e a língua, conjugadamente. Diz que é uma sociedade iminentemente sexual. A Marta Crawford e o J. Machado Vaz agora são os que explicam. Eu cá limito-me a ficar um nadita nauseada.
2 comentários:
Ai, a boa-vontade!...
A boa vontade ia tramando o capuchinho vermelho. :D
Jinhos.
P.S. Se tinha idade para ser teu pai, o engenho devia ser pouco, não desfazendo no seu progenitor obviamente. Não te riste na cara dele? À gargalhada?!... It works every time, cá no nuorte...
LOL
Logo em plena avenida, decides fazer sinalinhos ao senhor... depois coiso... digo eu, ele lá te interpretou mal... eheheh
Beijinhos
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