As conversas sobre religião interessam-me. Quando são conversas, claro. A maioria são puras declarações de valores ocos, de aparência, de fanatismo mecanizado, de ignorância confundida com fé ou de ateísmo pseudo-intelectual. Um destes dias tive uma dessas conversas, acerca do budismo, de onde vem, a moda que impôs e para onde vai. Lembrei-me que o Pedro Mexia tinha escrito isto algures e eu não pude deixar de concordar:
"O budismo ensina que a felicidade consiste no desapego dos sentidos e das emoções. Tenho uma vaga simpatia pelo budismo, como toda a gente, mas detesto esse conceito. A felicidade (whatever that means) passa obrigatoriamente pelo apego aos sentidos e às emoções. Já lá estive e garanto."
1 comentário:
A mim não me interessa nada esse tipo de conversa.
A religião para mim é do mesmo foro que como uma série de outras coisas íntimas e pessoais, dificilmente pregáveis, imponíveis e transmissíveis. Não há cá conversas sobre religiões, regimes alimentares e sexualidade. É-se o que se é e pronto. Quem gosta, respeita, quem não... bateu à porta errada! :P
Com tanta coisa da bola e da política e da tão falada - ehehehe! - para conversar, valha-me Deus...
Jinhos.
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