Lia ontem, na livraria do costume, esta pequena história cheia de sabedoria oriental. Fala sobre a dificuldade que todos temos de sair de nós e encontrar o outro e sermos, nessa árdua tarefa, correspondidos. Talvez por isso vivemos na era da solidão.
Numa aldeia da China profunda um jovem enamorado resolve ir visitar a sua amada que sabe que o corresponda naquele amor. Assim, chega a casa dela e bate à porta.
Quem é ? – pergunta a jovem.
Sou eu. – responde o jovem enamorado.
Ela entristece-se com a resposta e pede-lhe que vá meditar sobre ela para a floresta.
O amor tem destas coisas e o jovem lá foi meio baralhado e triste por ter de alguma forma magoado a sua amada.
Uns meses depois sentiu-se preparado, voltou a bater-lhe à porta.
Quem é? – pergunta a jovem.
Sou tu – responde o jovem enamorado sabiamente.
E por isso vos digo, à boa maneira ocidental, que viveram felizes para sempre.
Numa aldeia da China profunda um jovem enamorado resolve ir visitar a sua amada que sabe que o corresponda naquele amor. Assim, chega a casa dela e bate à porta.
Quem é ? – pergunta a jovem.
Sou eu. – responde o jovem enamorado.
Ela entristece-se com a resposta e pede-lhe que vá meditar sobre ela para a floresta.
O amor tem destas coisas e o jovem lá foi meio baralhado e triste por ter de alguma forma magoado a sua amada.
Uns meses depois sentiu-se preparado, voltou a bater-lhe à porta.
Quem é? – pergunta a jovem.
Sou tu – responde o jovem enamorado sabiamente.
E por isso vos digo, à boa maneira ocidental, que viveram felizes para sempre.
3 comentários:
:-)
Eu, se calhar, diria antes sou teu (não é engano, pus mesmo no masculino porque me referia à resposta do rapazinho).
Por bonito que possa parecer esse "sou tu" pode ser a alienação do eu (eh pá! tou muito filosófica hoje).
Resumindo: No amor não se deve perder a própria identidade, ao ponto de nos confundirmos com o outro ou com aquilo que não somos...
Esquece, não digo mais nada hoje!
Beijinho da gata
Sim, gata contestatária. Concordo contigo. Usava esta história para se falar daquela coisa matemática que se chama intercecção de conjuntos... coisa rara hoje em dia. Anular/alienar o "eu" nunca!
Andas muito desaparecida Ouriçita!
Faz-nos falta o nosso patrono (helder), não é?
Beijoca da gata
Enviar um comentário