Nos voos não se passam só coisas assustadoras...
Num destes meus voos frequentes tive o “privilégio” de me sentarem no último lugar. Como sou devia ficar contente porque é mais próximo da saída mas, por outro lado, tem contras como por exemplo fazer muito mais impressão a descolagem ou ser barulhento. Mas não vos vou maçar mais com isto... Neste voo foi óptimo vir naquele lugar pois permitiu que ouvisse as conversas das hospedeiras que, diga-se de passagem, eram bem mais animadas que o habitual para aquela hora da manhã. Tagarelavam divertidas sobre coisas mais ou menos fúteis até uma delas resolver contar esta história que se passou recentemente no aeroporto de Lisboa: a uma senhora da aldeia, que vivera isolada, devido aos rigores da vida e do marido, foi oferecida, aquando da sua viuvez, por um filho emigrante em Boston, uma passagem aérea para que ela o visitasse. Sem hesitações e com o espirito aventureiro que lhe restava, a senhora, para matar saudades, lançou-se sozinha nesse mundo desconhecido que é a aviação. No dia e hora marcada dirigiu-se ao aeroporto de Lisboa para as devidas formalidades de embarque. Correu tudo muito bem até passar a porta de embarque e se deparar com o autocarro que a levaria ao avião. Pousou a bagagem de mão e recusou-se a entrar. Uma assistente no local quis saber os seus motivos e ela, indignada, avisou que sabia que a estavam a enganar, que não era nenhuma tola porque o filho lhe tinha enviado um bilhete de avião para Boston, não era para ir de “carreira”. Explicaram-lhe a custo e o comandante, depois de saber do sucedido, pediu à tripulação para que a sentasse em primeira classe proporcionando-lhe ainda outro luxo que nunca tivera.
Num destes meus voos frequentes tive o “privilégio” de me sentarem no último lugar. Como sou devia ficar contente porque é mais próximo da saída mas, por outro lado, tem contras como por exemplo fazer muito mais impressão a descolagem ou ser barulhento. Mas não vos vou maçar mais com isto... Neste voo foi óptimo vir naquele lugar pois permitiu que ouvisse as conversas das hospedeiras que, diga-se de passagem, eram bem mais animadas que o habitual para aquela hora da manhã. Tagarelavam divertidas sobre coisas mais ou menos fúteis até uma delas resolver contar esta história que se passou recentemente no aeroporto de Lisboa: a uma senhora da aldeia, que vivera isolada, devido aos rigores da vida e do marido, foi oferecida, aquando da sua viuvez, por um filho emigrante em Boston, uma passagem aérea para que ela o visitasse. Sem hesitações e com o espirito aventureiro que lhe restava, a senhora, para matar saudades, lançou-se sozinha nesse mundo desconhecido que é a aviação. No dia e hora marcada dirigiu-se ao aeroporto de Lisboa para as devidas formalidades de embarque. Correu tudo muito bem até passar a porta de embarque e se deparar com o autocarro que a levaria ao avião. Pousou a bagagem de mão e recusou-se a entrar. Uma assistente no local quis saber os seus motivos e ela, indignada, avisou que sabia que a estavam a enganar, que não era nenhuma tola porque o filho lhe tinha enviado um bilhete de avião para Boston, não era para ir de “carreira”. Explicaram-lhe a custo e o comandante, depois de saber do sucedido, pediu à tripulação para que a sentasse em primeira classe proporcionando-lhe ainda outro luxo que nunca tivera.
4 comentários:
Da próxima vez que andar de avião vou fazer essa fita. Pode ser que tenha sorte!
Estou a ver que agora vamos todos tentar a mesma sorte. O primeiro a consegui-lo avisa, está bem?
História deliciosa! E não terá sido o filho a aconselhar a mãe a fazer isso? ;)
Velhota esperta ;)
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