Trabalho, na sua maioria, com homens. Há seis anos atrás tinha uma ideia pré-concebida que seria melhor assim. Hoje concluo que tanto faz, só varia o embrulho. Trabalho também com algumas mulheres num mundo de homens e aí sim, em alguns casos, é difícil... sobretudo para eles, se elas os estiverem a chefiar. Continuo a não entender a confusão entre o racional e o animal, entre o dever e o sexo, entre a lógica e a pura impulsividade. A luta entre o machismo e o feminismo descontextualizado histórica e/ou geograficamente.
Queimar soutiens (que ainda por cima estão caríssimos!), no caso delas, ou encenar grosseiros rituais de acasalamento, no caso deles, é sempre um espectáculo deprimente.
Hoje assisti de camarote a mais um episódio desta eterna guerra e tropecei , por acaso, nesta irónica frase.
Muitas mulheres consideram os homens perfeitamente dispensáveis no mundo, a não ser naquelas profissões reconhecidamente masculinas, como as de costureiro, cozinheiro, cabeleireiro, decorador de interiores e estivador.
(Luís Fernando Veríssimo)
5 comentários:
Pois eu cá não tenho racismos desses, mas costumo dizer que "O trabalho e o prazer são como a água e o azeite, nunca se misturam!"
Relacionamentos no local de trabalho: Naahhh. Não contém comigo. Eu cá sou mais vinagre!
Beijos
Como membro (aparentemente) dispensável do género abstenho-me de comentar o texto.
Passei para desejar um bom voo e como presumo que não regressarás aos blogs antes de 2007, um bom natal e ano novo.
(estranho isto de sentir amizade por pessoas que nem sequer conhecemos...)
Muitas frases bonitas para ti também!
Fica um esclarecimento ao post (ultimamente os meus posts precisam disso): eu cá acho um disparate, e uma perda de tempo, essa parvoice (hã???) de homens versus mulheres. Daí ter achado graça a frase irónica do Verissímo. Pronto, tá explicado
Isso percebe-se bem do post. Eu é que tenho esta mania de distorcer tudo... :)
Fico! Obrigado.
Tenho o prazer de trabalhar num departamento com 14 pessoas, das quais 13 são mulheres. Sou bastante apaparicado e nunca senti qualquer tipo de discriminação pelo facto de ser o único exemplar masculino. E não acredito que as mulheres pensem todas assim. Sim, porque por enquanto acho que as pilhas ainda não nos substituiram... ;)
Enviar um comentário