Tinha cinco anos e voava no meu baloiço privado, preso a uma ameixoeira que ainda resiste à minha família. Nada de desportos radicais, desde sempre. Só o balanço frenético do baloiço e ladeiras de triciclo iludiam o meu controlo sobre a lei da gravidade. A corda rebentou, ele capotou numa curva. Vinte nódoas negras, cimento dentro dos joelhos, galo no alto da cabeça, costuras no cotovelo. Lição aprendida: há que insistir no balançar e na velocidade, agora também aplicada em subidas, e a certeza que o controlo sobre todas as leis da natureza é pura ilusão.
1 comentário:
Isto dava um excelente início de qualquer coisa maior... :p
Jinhos.
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