Ele (muito muito mais velho, ainda professor em Harvard): E então, que tal Berlim?
Ela (deslumbrada): Cidade fantástica, surpreendente. Adorei a nova geração de berlinenses, como deram a volta ao passado pesado, como hoje se tornaram a Meca da arte contemporânea e da arquitectura. Tudo novo e tudo antigo ao mesmo tempo. Tudo simplificado, pouco estratificado. Gostei mesmo muito!
Ele: Estive lá no pós Guerra, estive lá depois do Muro, estive lá há dois anos. Conheço bem os alemães, investiguei aquela sociedade…
Ela: Sim é complexa, percebi. Mas interessante. E a arte?
Ele: Monótona. Os clássicos alemães são uns chatos. A contemporânea é só para distrair, para nos distrair de todos aqueles fantasmas. Tudo acabou em 45, só passou uma geração e meia. O código genético do egoísmo ainda é muito forte. A história é ciclica. Nunca mais lá volto.
Ela (deslumbrada): Cidade fantástica, surpreendente. Adorei a nova geração de berlinenses, como deram a volta ao passado pesado, como hoje se tornaram a Meca da arte contemporânea e da arquitectura. Tudo novo e tudo antigo ao mesmo tempo. Tudo simplificado, pouco estratificado. Gostei mesmo muito!
Ele: Estive lá no pós Guerra, estive lá depois do Muro, estive lá há dois anos. Conheço bem os alemães, investiguei aquela sociedade…
Ela: Sim é complexa, percebi. Mas interessante. E a arte?
Ele: Monótona. Os clássicos alemães são uns chatos. A contemporânea é só para distrair, para nos distrair de todos aqueles fantasmas. Tudo acabou em 45, só passou uma geração e meia. O código genético do egoísmo ainda é muito forte. A história é ciclica. Nunca mais lá volto.
2 comentários:
Há mais de um ano que ando a tentar ir a Berlim. Infelizmente, tal não me tem sido possível. Fiquei com o bichinho desde que uma amiga - alemã... - me disse que Berlim é o novo centro cultural da Europa.
Apesar do que Ele acha, continuo a querer lá ir... :P
Jinhos.
apesar do que ele acha, adorei! Vais gostar sim...
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