quinta-feira, dezembro 30, 2010

2011

As minhas intenções de escrever aqui nestas duas semanas têm sido ultrapassadas pelos acontecimentos da vida. Trabalho de final de ano, obras, mudanças, uma festazinha aqui, um jantarinho ali, leituras obrigatórias do doutoramento, idas ao dentista (que afectam o espirito critico e capacidade criativa de qualquer um)...
2010 foi um ano de grandes transformações do direito e do avesso. Algumas sobram para 2011. Sobra ainda muita esperança para este novo ciclo e um beijo enorme para cada um que, depois destes anos, ainda tem coragem de me ler (vão-se tratar!).

sexta-feira, dezembro 24, 2010

Natal


Acordei e é de novo Natal. Repetir rituais, sentir um aconchego imenso no meio de todo este frio. A quem passa por aqui : um verdadeiro Natal, ofereçam sorrisos e tempo aos outros.
Podia falar já em 2011 mas até lá ainda tenho muito para escrever!

quinta-feira, dezembro 09, 2010

Coimbra

Vejo-me de novo em viagens pendulares semanais. Por essa razão redescobri Coimbra. Abandonei a ideia há muitos anos, mal catalogada, numa prateleira de sítios sem particular interesse. Depois de atravessar várias vezes o Arco da Almedina e vaguear colina abaixo colina acima vejo-me obrigada a rever a minha maneira expedita de catalogar lugares. Não é cosmopolita, nem glamourosa, nem presta uma oferta cultural muito além do imenso e intenso círculo universitário. Tem talvez demasiados shoppings, edifícios irreflectidos ou pontes ficcionadas. Talvez esteja demasiado dependente de interesses imobiliários e da elite intelectual que a coroa, dinamiza, projecta. Talvez os pés se arrastem pelo seu passado, tropeçando aqui ou ali no peso de uma história conservadora e revolucionária. Talvez o fado a entristeça e enterneça. Talvez os pastéis a engordem. Mas há qualquer coisa naquelas colinas, na serenidade do Mondego - mesmo quando reclama invasões - no choupal adormecido, no meu trisavô Boaventura, na maneira graciosa de pronunciarem as palavras… Há qualquer coisa ali, naquela cidade, que sussurra baixinho o quanto eu lhe pertenço.

Reminder (again)


segunda-feira, dezembro 06, 2010

And now for something completely real

Lia Ulrich Beck e caía aos trambolhões na realidade:

“Quanta pobreza pode suportar a democracia?”
"Eis a questão: o Estado é neoliberal com os pobres e socialista-protector com os ricos".

Meia dorida, e para descomprir, fui comprar presentes de Natal para as crianças.